quarta-feira, 1 de maio de 2013

Red Bull Racing - História e evolução

A Red Bull Racing é uma equipe de propriedade da indústria austríaca de bebidas Red Bull, que comprou a escuderia Jaguar no fim de 2004.




Mas antes de tudo, vamos saber um pouco sobre a indústria de energéticos Red Bull. 
Porém se pouco lhe importa saber sobre a bebida, desça a página e leia sobre a Red Bull Racing mais abaixo.

Red Bull é uma bebida energética sem álcool em sua composição. Tornou-se um sucesso de vendas em mais de 140 países, devido, em grande parte, a campanha de marketing, distribuição e um bom projeto de embalagem. O Red Bull foi criado no ano de 1984, quando se iniciou a pesquisa de sabor e sua comercialização legalizada somente em 1987. O austríaco Dietrich Mateschitz, durante uma viagem de negócios a Tailândia, enquanto executivo de uma empresa alemã, experimentou a Krating Daeng (Tailandês: กระทิงแดง), uma bebida que continha, entre outras substâncias estimulantes, inositolcafeína e taurina. A bebida causava furor naquele país e Mateschitz imaginou o sucesso que faria na Europa, onde não era conhecida. De regresso à Áustria, levou consigo uma pequena amostra dos compostos e uma ideia na cabeça. Surgia assim a bebida energética Red Bull e uma nova faceta de Dietrich Mateschitz, a de empresário.


Bebida energética Red Bull



Anos 80
Em meados dos anos 80, começou a árdua tarefa de conseguir a aprovação para comercializar o conteúdo da bebida, pois tratava-se de um produto desconhecido e com uma dose de cafeína três vezes maior do que um refrigerante comum. Mateschitz teve de esperar três anos para obter a licença para a fabricação do produto na Áustria. Os possíveis efeitos negativos sobre a atividade física e mental, obrigaram o empresário a ter de esperar alguns anos até conseguir a aprovação para venda, em diferentes países. Ainda hoje, muita gente não sabe o que é a taurina e que efeitos podem advir de tanta cafeína. Em 1987, a Red Bull foi, finalmente, lançada no mercado austríaco. Uma lata de 250 ml contém 20 gramas de açúcar, 1000 mg de taurina, 600 mg de glucuronolactona, 80 mg de cafeína e vitaminas do complexo B. A receptividade por parte dos consumidores foi um sucesso progressivo. Atualmente, a Red Bull é comercializada em mais de 140 países, e o faturamento da corporação ascende aos 21 bilhões de euros, com a venda de mais de 3 bilhões de latas.

Sabor
Curiosamente, pesquisas apontam que uma importante parcela de consumidores desaprova o sabor da bebida, por o considerarem extremamente ácido e de paladar estranho. Onde está então o segredo de tal êxito? Podemos dizer que mais do que um produto ou de um mercado (o de bebidas energéticas) Mateschitz inaugurou um novo capítulo na história do marketing empresarial. "O marketing é a nossa principal matéria-prima, sem esquecer o produto, que é a pré-condição.", refere o empresário. Devido à sua vasta experiência na área de marketing e aos estudos realizados no World Trade InstituteMateschitz conseguiu tornar realidade o seu sonho de conquistar a Europa e os EUA. "O poder da publicidade é muito mais forte do que as promoções a longo prazo", afirma. A Red Bull reserva cerca de 35% de seu faturamento para investimentos em marketing, o qual se caracteriza por ser muito inovador, criativo e agressivo. A marca do logotipo do touro vermelho, surgiu com o posicionamento "Red Bull revitaliza o corpo e a mente" e o famoso slogan "Red Bull dá-te asaaaas"!. Os jovens e o esporte foram os símbolos eleitos pela marca para caracterizar a sua imagem e veiculá-la em campanhas de marketing. Como nesses dois grandes universos se encontram perfis diferentes de consumidores, os assessores de marketing de Mateschitz sugeriram-lhe concentrar-se nos esportes radicais e nos jovens que se identificam com riscos e desafios. A ideia demonstrou ser uma combinação perfeita, a marca transmite um estilo de vida.
A red bull é uma bebida muito cara, quando seu preço é comparado ao de refrigerantes gaseificados comuns ou mesmo quando comparado com os preços de outras bebidas energéticas. Não há estudos confiáveis acerca dos efeitos prometidos pelo consumo da bebida, tais como aumentar a disposição e a energia. Todavia, observa-se entre os consumidores relatos de insônia na noite imediatamente seguinte ao consumo do refrigerante.

Design do produto
Mateschitz concebeu o produto com a ideia de que sua embalagem o diferenciaria de outras bebidas. Para tal, contratou uma empresa de alumínio para fabricar latas de um tamanho pequeno mas especial, com um rótulo de duas cores (azul e prateado), fácil de identificar entre outras latas.

Desportos
A Red Bull apoia e investe em vários tipos de desportos. Modalidades como o Downhill são destaque. Nesta modalidade a empresa realiza o Red Bull RampageRed Bull Empire Of Dirt ,Red Bull Elevation, entre outras provas. O Red Bull Rampage é sem dúvida a principal prova de Downhill realizada pela marca. Já teve como pista as montanhas do Utah, nos Estados Unidos, Austrália, entre outros países. Em média são 28 bikers competindo a cada edição, ou seja, somente entram na pista os melhores pilotos do ano. No futebol, desporto no qual possui quatro equipes: uma na Áustria, o Red Bull Salzburg, e outra nos EUA, o Red Bull New York. Mais recentemente criou outro clube, na cidade de Campinas-SP, que se chama Red Bull Brasil, que participa atualmente no campeonato paulista da segunda divisão e que manda seus jogos no estádio Moisés Lucarelli pertencente a Ponte Preta. Em Julho de 2009, foi criado um 4º clube da marca de bebidas energéticas, desta feita na Alemanha, com o nome de RB Leipzig, clube este que participou em 2009 na NOFV-Oberliga Süd, 5ª Divisão Alemã , também foi criado em 2010 o 5º time em Gana o Red Bull Ghana . Também investe na Fórmula 1, competição automobilística na qual possui duas equipes: a Toro Rosso e a Red Bull Racing Atual campeã da formula 1. Tem também as corridas de pequenos aviões: a Red Bull Air Race e a Red Bull Soapbox, corrida de carros de rolimã fantasiados. Além de todas as equipas que tem, também patrocina outros desportos como o B-Boy tendo já realizado vários torneios a nível mundial. Também já patrocionou uma equipe na IndyCar Series chamada Cheever Racing que durou por dois anos com o patrocínio dirigida pelo piloto e chefe de equipe Eddie Cheever Jr. No Brasil, a marca realiza a Red Bull Desafio no Morro, que sempre tem como pista as escadarias do Morro de Santa Marta, na zona sul do Rio de Janeiro. A prova, realizada no Brasil, é semelhante ao Lisboa Dowtown, realizado em Portugal.

Agora a Red Bull Racing

Como já dito no começo do post a Red Bull Racing é uma equipe de propriedade da indústria austríaca de bebidas Red Bull, que comprou a escuderia Jaguar no fim de 2004.


Na estreia em 2005, a Red Bull Racing foi uma boa surpresa na temporada, mostrando-se constante nos pontos, totalizando 34 e terminando o mundial de construtores no sétimo lugar. Foi um grande salto em relação aos 10 pontos do último ano como Jaguar. A equipe teve como melhores posições dois quartos lugares, no GP da Austrália e da Europa, conquistados por David Coulthard.
Neste ano, usou motores V10 da Cosworth e pneus Michelin. Em 23 de abril de 2005, a Red Bull Racing anunciou um acordo com a Ferrari para fornecimento de motores.

                                            O modelo RB1, primeiro carro da Red Bull em 2005.

A temporada de 2006 foi bem menos constante e cercada por problemas. A única comemoração foi o primeiro pódio, com Coulthard: um terceiro lugar no GP de Mônaco.
Na cerimônia, a demonstração da irreverência que seria a marca registrada do time. O escocês coloca a capa do Super-Homem, em alusão ao filme que a Red Bull divulgava naquela corrida. A equipe terminou o ano com 16 pontos, novamente um sétimo lugar entre os construtores.



                             David Coulthard no pódio do GP de Mônaco com a capa do Superman.



                                                 Red Bull RB2 modelo da temporada de 2006.


Em 2007, já com motores Renault, a escuderia contratou o australiano Mark Webber para fazer dupla com David Coulthard. Nas temporadas seguintes, de 2007 e 2008, o desempenho manteve-se promissor, mas foi em 2009 que o time deu o pulo do gato.


                                                    O RB3, modelo da temporada de 2007.
E aqui o RB4 da temporada de 2008 pilotado pelo escocês David Coulthard e o australiano Mark Webber.

A Red Bull trocou Coulthard por Sebastian Vettel, que no ano anterior havia sido o responsável por deixar a equipe filial, Toro Rosso, em melhor posição no Mundial de Construtores. 
Com Vettel, a Red Bull conseguiu sua primeira pole position, sua primeira vitória e a primeira dobradinha na Fórmula 1 (GP da China). Terminou em segundo lugar no mundial de construtores, tendo o alemão em segundo e Webber em quarto no mundial de pilotos.

                    Red Bull RB5 da temporada 2009. Troca de Coulthard por Sebatian Vettel.

A temporada de 2010 colocou finalmente a equipe no alto do pódio do mundial de construtores e pilotos com um carro visivelmente superior aos demais. A Red Bull venceu os GPs da Malásia, Europa, Japão, Brasil, e Abu Dhabi com Vettel; e os da Espanha, Mônaco, Grã-Bretanha e Hungria, com Webber. O RB6 era particularmente rápido nas classificações, e não largou na pole position em apenas 3 das 19 corridas do ano. Terminou a temporada com 498 pontos e viu Vettel tornar-se o campeão mais novo da história da Fórmula 1, com 23 anos, 4 meses e 11 dias. O alemão também se transformou no 1º piloto a ser campeão sem jamais ter sido líder do Mundial em algum momento da carreira. 
                            Modelo Red Bull RB6 com qual Sebastian Vettel foi campeão em 2010.



Se a Red Bull já tinha se mostrado em 2010 como a equipe a ser batida, essa vantagem só aumentou em 2011, com o título antecipado no Mundial de Construtores e de Pilotos, 12 vitórias e nada menos que 18 poles nos 19 GPs do ano.


Red Bull RB7 de 2011.


Em 2012, não começou tão dominante, mas cresceu ao longo da temporada para conquistar o terceiro título consecutivo com um GP de antecipação. O título ratificou ainda a condição do projetista Adrian Newey como um dos maiores gênios da história da categoria. O inglês fora contratado junto à McLaren no final de 2005 e é o grande responsável por elevar o time ao patamar dos grandes. Já o alemão Sebastian Vettel tornou-se o terceiro piloto a conquistar três títulos seguidos na história da F-1, igualando Michael Schumacher e Juan Manoel Fangio.


O Red Bull RB8, modelo de 2012, aqui pilotado por Mark Webber.


E aqui o modelo RB9 da temporada 2013, ganhando traços na cor roxa, nunca visto em seus antecessores.





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